Escrete Canalhinha.
Há os que gostam da Copa, e há os que preferem torcer pela Alsácia contra o Império Austro-Húngaro. Há os que vibrarão com o Ronaldinho Gaúcho e os que preferirão tentar escapar ao apocalipse que tomará nossas ruas, mergulhando em Fitzgerald – Ella, ou ele. Ou ambos.
Eu sempre gostei do “clima da Copa”: o tempo mais frio, as festas juninas, o cheiro de pólvora, o dia dos namorados. Agora percebo que há uma contradição que talvez explique esse paladar diferente: é que a Copa é uma espécie de carnaval, que acontece no mês em que São Paulo está fria, introspectiva, cheia de roupas. Talvez seja o único momento em que é possível engolir a brasilidade.
Para aumentar a contradição, e tentar agradar a Gaúchos e Baianos, sem-querer-querendo, e com a decisiva participação do Jorge Nobre, acabei inventando o même que pede que cada um escale a sua seleção literária (e, claro, passe a bola para mais três coitados).
Eu montei dois times, um lusófono, outro do Resto do Mundo. Mas ainda que a essência do même seja encher a paciência alheia com uma idéia patética, apenas uma seleção bastará.
Convido o Norogna, para ele ficar um pouco menos filiz e, quem sabe, voltar aos dois posts diários; o Matamoros, que já tem o time montado, de-modos-que não será grande perturbação enfiá-lo neste história; o Ruy Goiaba, para ver se eu aprendo a jogar direito, e o Radá, o mais esportista dos membros do wunderteam.
Desculpem, desculpem.
Eu sempre gostei do “clima da Copa”: o tempo mais frio, as festas juninas, o cheiro de pólvora, o dia dos namorados. Agora percebo que há uma contradição que talvez explique esse paladar diferente: é que a Copa é uma espécie de carnaval, que acontece no mês em que São Paulo está fria, introspectiva, cheia de roupas. Talvez seja o único momento em que é possível engolir a brasilidade.
Para aumentar a contradição, e tentar agradar a Gaúchos e Baianos, sem-querer-querendo, e com a decisiva participação do Jorge Nobre, acabei inventando o même que pede que cada um escale a sua seleção literária (e, claro, passe a bola para mais três coitados).
Eu montei dois times, um lusófono, outro do Resto do Mundo. Mas ainda que a essência do même seja encher a paciência alheia com uma idéia patética, apenas uma seleção bastará.
Convido o Norogna, para ele ficar um pouco menos filiz e, quem sabe, voltar aos dois posts diários; o Matamoros, que já tem o time montado, de-modos-que não será grande perturbação enfiá-lo neste história; o Ruy Goiaba, para ver se eu aprendo a jogar direito, e o Radá, o mais esportista dos membros do wunderteam.
Desculpem, desculpem.
12 Comentários:
eu desculpo... só não desculpo vc não ter me escalado pro seu dreamteam...Não gosto de copa. Não gosto das buzinas... não gosto de saber q a bunda do ronaldinho gaucho machucou por causa do elástico do calção. Gosto menos ainda de ver a foto da bunda dele. Não gosto das bolhas no pé do Ronaldo Fenomeno... e essas coisas...
Claudiá, este aqui é blogue machista: para mim, não há mulher no mundo que saiba o que é um meia-direita ou um quarto-zagueiro. Engano-me?
O meia direita deve ser o cara q joga no meio do campo do lado direito de quem vai... o quarto zagueiro deve ser o que vem depois do terceiro e antes do quinto.
To convocada?
Estamos matutando aqui, mas até agora não consigos sequer definir o esquema tático. Talvez com oito volantes e três goleiros. Uma hora sai.
Mauro, repito aqui o que disse lá nos comentários do meu blogue: quero escalar meu escrete, mas talvez demore um pouquinho. Espero fazê-lo até o fim da Copa. :) Abraços! (Ruy)
Mauro, eu ainda não escalei o onze canalhinha, desculpe, canarinho. Mas escalarei. É só esperar.
Mas eu já tenho o trio de arbritagem para o jogo do milênio: O juiz é Borges, pois todo mundo sabe que o juiz é cego. Paulo Francis na bandeira amarela, já que é um brasileiro amigo dos malditos gringos. E John Updike, estrangeiro amigo do Brasil (o pior livro dele se passa no Brasil, sabe?), na bandeira vermelha.
Depois, é só torcer.
Ruy & Radá, at easy, fellas. Mas gostaria mesmo de ver quem escalariam. Jorge - eu escapei de ler o "Brazil" na resenha, que falava de um Tristão Negão e de uma Isolda loirinha, ela pobre, ela rica, no Rio-de-Djanêro. Mas não escapei de um par de Rabbits, que também não achei lá tudo isso...
Ah, Claudiá: qed (quod erat demonstrandum).
como foi demonstrado? uai... se a fatima bernardes pode comentar futebol pq nao eu q sou mui mas linda e etc...
como foi demonstrado? uai... se a fatima bernardes pode comentar futebol pq nao eu q sou mui mas linda e etc...
Claudiá, não adianta repetir: dizer que a Fátima Whatever entende alguma coisa do ludopédio, é confirmar a bissoluta guinorãça no assunto...
Os coelhos, eu espero le-los original, quando tiver dinheiro para importar livros.
Mas Pai Nosso Computador é bom. E os contos dele são quase todos ótimos.
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