Botões.
Pretendo, dia desses, reeditar grandes partidas de futebol de botão que animaram minha não-tão-distante infância. Contudo, na falta dos botões de celulose da falecida Brianezi, vou encomendar os novos times ao Edu.
E, para que ninguém diga que jogar botão é coisa de criança, a primeira partida vai ser entre a Literatura Luso-Brasileira e a Literatura do Resto do Mundo (no melhor estilo argentino).
Os escretes devem ser anunciados à José Silvério ou à Fiori Gigliotti, para os mais conservadores. Para os esquerdas, a narração pode ser feita à Osmar Santos, muito embora não valha berrar “Diretas Já”, nem cantar o hino imitando a Fafá. Galvão Bueno é sacrilégio, senão para tirar sarro: pode-se, quando muito, imitar o grito da torcida mais escondido pela TV brasileira: Galvãã-ão – viaaaaaaaaaaaaaado!!
Abrem-se as cortinas e entra em campo o time lusófono: com a número um, Camões. Apesar de cego de um olho, faz as melhores defesas da Língua Portuguesa. Na lateral direita, o Pata da Gazela, Alencar; Eça e Camilo fazem a zaga mais segura e que cometeu o menor número de faltas em toda a história lítero-futebolística do mundo. Na lateral esquerda, P’ssoa. Espera-se que não cave tanta falta, porque é um fingidor de primeira. Montelo, o homem de São Luis, é um grande desarmador – ao menos de espíritos. Sabino, o grande craque das Gerais, está encarregado da ligação do meio de campo com o ataque. Na ponta-direita, Lobato, com o seu futebol caipira e moleque. Rosa, dispensa adjetivos – o maior goleador da Língua Portuguesa. Com a dez, ele, Machado (Machado-o-o-o, faz um efeito especial de eco, no fundo), insubstituível. O pai da matéria. E na ponta-esquerda, com dribles lingüísticos maneiros, vem Veríssimo (o filho; o pai joga mais pelo meio). No banco, se for necessário recorrer ao futebol-arte, estão à disposição Bandeira, Quintana e Sá-Carneiro. Além deles, para jogar ao lado de Sabino, formando o quadro mágico, estão Mendes Campos, Braga e Lara Resende.
Não aceito críticas, porque o time é meu, e pronto. Quem quiser, que monte o seu, e fazemos um campeonato.
E, para que ninguém diga que jogar botão é coisa de criança, a primeira partida vai ser entre a Literatura Luso-Brasileira e a Literatura do Resto do Mundo (no melhor estilo argentino).
Os escretes devem ser anunciados à José Silvério ou à Fiori Gigliotti, para os mais conservadores. Para os esquerdas, a narração pode ser feita à Osmar Santos, muito embora não valha berrar “Diretas Já”, nem cantar o hino imitando a Fafá. Galvão Bueno é sacrilégio, senão para tirar sarro: pode-se, quando muito, imitar o grito da torcida mais escondido pela TV brasileira: Galvãã-ão – viaaaaaaaaaaaaaado!!
Abrem-se as cortinas e entra em campo o time lusófono: com a número um, Camões. Apesar de cego de um olho, faz as melhores defesas da Língua Portuguesa. Na lateral direita, o Pata da Gazela, Alencar; Eça e Camilo fazem a zaga mais segura e que cometeu o menor número de faltas em toda a história lítero-futebolística do mundo. Na lateral esquerda, P’ssoa. Espera-se que não cave tanta falta, porque é um fingidor de primeira. Montelo, o homem de São Luis, é um grande desarmador – ao menos de espíritos. Sabino, o grande craque das Gerais, está encarregado da ligação do meio de campo com o ataque. Na ponta-direita, Lobato, com o seu futebol caipira e moleque. Rosa, dispensa adjetivos – o maior goleador da Língua Portuguesa. Com a dez, ele, Machado (Machado-o-o-o, faz um efeito especial de eco, no fundo), insubstituível. O pai da matéria. E na ponta-esquerda, com dribles lingüísticos maneiros, vem Veríssimo (o filho; o pai joga mais pelo meio). No banco, se for necessário recorrer ao futebol-arte, estão à disposição Bandeira, Quintana e Sá-Carneiro. Além deles, para jogar ao lado de Sabino, formando o quadro mágico, estão Mendes Campos, Braga e Lara Resende.
Não aceito críticas, porque o time é meu, e pronto. Quem quiser, que monte o seu, e fazemos um campeonato.
E dia desses posto a seleção contrária.
3 Comentários:
ta faltando mineiros nesse timaço...
ta faltando mineiros nesse timaço...
Ô Cláudia, tá é sobrando...
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