Dois anos, dois meses, vinte e um dias.
Dois anos, dois meses, vinte e um dias,
ficou ele em casa.
Dois anos dois meses, vinte e um dias,
com manhãs longas.
Dois anos dois meses, vinte e um dias,
só ele, e a mãe.
Dois anos dois meses, vinte e um dias,
menino.
Dois anos dois meses, vinte e um dias.
E hoje foi para a escola.
mauro 8/04/2005
7 Comentários:
para os filhos, raizes para eles saberem que são e asas, para voarem. Seu menininho está começando a descobrir que pode voar. E que tem para onde voltar.
É tão bonito vermos uma criança desabrochando na escola, que tenho vontade de ter mais uma só para vê-la crescer....
Ah, vou falar procês, Carl e Claudia... Por mim, ele ficava ainda uns dez anos em casa.
Se eu pudesse, segurava as minhas duas também....
Para alegrar seu dia só posso dizer que que eles ficam tão lindos quando aprendem coisas novas...
E devo dizer que o poeminha ficou batuta.
Oi, Carl. O que começou agora é o segundo. A primeira já vai à esola há dois anos, sempre tem uma novidade. Ainda assim, acho triste, acho triste. Mas inevitável. Talvez o melhor seja mesmo ver o bright side...
Ô, Ludovico, sem falsa modéstia, é poeminha não. Foi só uma lembrança, um "registro" como dizem os músicoa Valor literário: nihil, eu sei. Mas obrigado pela boa vontade, anyway.
É.
Feliz dia dos pais. (Como se um filho já não fosse um excelente presente!).
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