Teste de fidelidade.
Faça um teste, hoje: ao pagar o taxista, ou o dono da padaria, peça que lhe dê um recibo, uma nota fiscal. A pergunta inevitável, vai ser – “de que valor, doutor?”. Se não vier a pergunta, peça você mesmo que o valor seja o dobro do que pagou.
Pronto. Você, o taxista e o padeiro são mais alguns candidatos à suave intervenção da Justiça e suas submetralhadoras.
Pronto. Você, o taxista e o padeiro são mais alguns candidatos à suave intervenção da Justiça e suas submetralhadoras.
mauro 7/14/2005
8 Comentários:
eu peço nota para taxistas pelo menos uma vez por semana. Nenhum deles jamais me perguntou o valor que eu gostaria que constasse... não sei se fico lisonjeada ou ofendida... q c acha?
Puxa, santa, eu ficaria lisonjeado. Vai ver que sou eu que tenho cara de corrupto, sempre me oferecem... De qualquer modo, relendo o post, acho que precisa de um esclarecimento: não acho aceitável essa geléia geral, nem me meto nela. Mas acho muito sacana que se imponha um sistema impossível de se cumprir e depois se eleja, um ou outro, como bola da vez, sempre por razões escusas. Por isso, fiz este projeto de lei (http://diacronico.blogspot.com/2005/05/governar-por-decreto.html). Aí, tudo ficaria legitimado.
Caro Mauro,
No Brasil do mensalão, dos caixas de campanha, do Celso Daniel e dos sócios do filho de presidente, sonegar é um ato de patriotismo e preservação do dinheiro público.
Oi, Carl.
Vou tão longe, não. Mas acho sacanagem rifarem uns e outros, conforme os interesses da ocasião.
Loja por loja, qualquer botequim de shopping center, se emitisse nota fiscal de tudo o que venda, não duraria um ano no comércio.
O sistema induz à sonegação. Depois, a escolha cabe à otoridade de plantão: se for o caso, prende e arrebenta. Se não, toma-se uma graninha e fica tudo bem...
Mauro, meu caro.
Se não der m~idia vai prender para que?
É mais fácil salvar o leite das crianças nos pequenos, enquanto faz papel de herói nos grandes.
Oi, Carl!
Estas, para mim, ao lado do texto do Mellão de hoje n'O Estado, as palavras definitivas sobre o caso:
http://www.primeiraleitura.com.br/auto/leia.php?id=47612
Abraços,
Mauro
No Brasil é assim mesmo, está tudo corrompido.
That´s the point, Alencar.
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