quinta-feira, maio 5

Tudo igual é caminhão de japonês.

Por falar em preconceitos no Bananão, tem um que é racial, é o pior que eu conheço, e ninguém fala nada. É o preconceito com os japonês (assim mesmo, no singular, como se fala em São Paulo, terra da maior colônia nipônica do mundo, que está aqui há um século).

Saio para almoçar nas redondezas do escritório com uma das sócias do escritório, nissei, nascida no Paraná. Não há dia em que pelo menos um imbecil qualquer não faça uma gracinha sem-graça. E – curioso - em regra são nordestinos os “brincalhões”. Tanto que ela não viaja para o Nordeste, nem de graça.

Fora isso, deve doer muito ser japonês e ser confundido com chinês e coreano. E vice-versa, porque tem briga nos três lados. E mais ainda, devem encher o saco as piadinhas genitais, masculinas e femininas.
Desse preconceito, ninguém fala. E nem ninguém cogita de quota racial nas universidades...

4 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

venho por meio desta solicitar quota discriminatória em benefício dasloiras em mestrados e doutorados. Em tempo: loiras naturais e as artificiais que comprovarem via fotos antigas que renegam bulbos castanhos ha mais de cinco anos. Grata, loira suada.

5.5.05  
Anonymous Anônimo disse...

Opa, eu falo.

O Brasil será uma democracia racial quando um japonês ou descendente apresentar o Jornal Nacional.

Um japonês andando pelo Rio de Janeiro é logo cercado pela molecada, como se tivesse caído de um disco voador.

DGR

5.5.05  
Blogger mauro disse...

Curioso é que na cartilha do politicamente correto não há nada em favor deles. Não se pode falar barbeiro, palhaço, nem neguim, mas pode-se falar "comendo com pauzinho de japoneis..."

5.5.05  
Anonymous Anônimo disse...

Não há cotas para japonês pois eles não foram escravizados. Se for ter cota para todo mundo que é vítima de piada.

3.12.12  

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