Politicamente do mal.
Preocupava-se João Paulo II com “o extermínio legal de seres humanos concebidos e ainda não nascidos; trata-se de mais um caso de extermínio decidido por parlamentos eleitos democraticamente, apelando ao progresso civil das sociedades e da humanidade inteira. E não faltam outras formas graves de violação da lei de Deus; penso, por exemplo, nas fortes pressões do Parlamento europeu para que as uniões homossexuais sejam reconhecidas como uma forma alternativa à família, à qual competiria também o direito de adoção. É lícito e mesmo forçoso se perguntar se aqui não está atuando mais uma ideologia do mal, talvez mais astuciosa e encoberta, que tenta servir-se, contra o homem e contra a família, até dos direitos do homem”.
De fato, basta parar para pensar um minuto para que se perceba que a corrente do pensamento politicamente correto é, toda, voltada contra a vida.
O casamento homossexual, por exemplo: não é uma união que gerará vida. Compreende-se, perfeitamente, que os parceiros de uma união qualquer queiram regular seus direitos, tal qual ocorre num casamento heterossexual. Para isso, existem contratos, que podem ser feitos livremente, por qualquer um. Também podem querer regular sua sucessão, isto é, o que acontecerá com seus bens, depois que eles falecerem. Para isso, existem a lei e os testamentos. Por que, então, insistir num regulamento próprio, para o casamento gay?
A defesa do aborto, por outra - é, evidentemente, uma tese contrária à manutenção da vida. Isso, sem exceções: quem é a favor do aborto julga, necessariamente, que há valores mais importantes que a vida.
Com a eutanásia, é a mesma coisa: não se dá chance à vida em favor do conforto de uma morte programada, ou antecipada. Não há como ser a favor da eutanásia e da vida, ao mesmo tempo.
Pelo que se percebe, a preocupação do Papa não era à toa. Bastou que ele morresse para que se especulasse sobre a eleição de um papa mais liberal, como se fosse possível que, depois da fumaça branca, aparecesse na janela do conclave, um papa barbudo, com calças jeans e mangas dobradas até o cotovelo, com um bonezinho do MST.
Para quem acredita, resta rezar para que Bento XVI seja, exatamente, o que maldizem dele.
De fato, basta parar para pensar um minuto para que se perceba que a corrente do pensamento politicamente correto é, toda, voltada contra a vida.
O casamento homossexual, por exemplo: não é uma união que gerará vida. Compreende-se, perfeitamente, que os parceiros de uma união qualquer queiram regular seus direitos, tal qual ocorre num casamento heterossexual. Para isso, existem contratos, que podem ser feitos livremente, por qualquer um. Também podem querer regular sua sucessão, isto é, o que acontecerá com seus bens, depois que eles falecerem. Para isso, existem a lei e os testamentos. Por que, então, insistir num regulamento próprio, para o casamento gay?
A defesa do aborto, por outra - é, evidentemente, uma tese contrária à manutenção da vida. Isso, sem exceções: quem é a favor do aborto julga, necessariamente, que há valores mais importantes que a vida.
Com a eutanásia, é a mesma coisa: não se dá chance à vida em favor do conforto de uma morte programada, ou antecipada. Não há como ser a favor da eutanásia e da vida, ao mesmo tempo.
Pelo que se percebe, a preocupação do Papa não era à toa. Bastou que ele morresse para que se especulasse sobre a eleição de um papa mais liberal, como se fosse possível que, depois da fumaça branca, aparecesse na janela do conclave, um papa barbudo, com calças jeans e mangas dobradas até o cotovelo, com um bonezinho do MST.
Para quem acredita, resta rezar para que Bento XVI seja, exatamente, o que maldizem dele.
2 Comentários:
mauro... a igreja impede que tais praticas sejam realizadas? Estou falando de fato, ela impede? Outra coisa. Se a igreja se posicionar a favor ou se ela simplesmente não se manifestar a respeito desses assuntos, você acha que abortos, eutanásias e outras "brincadeiras de deus" aumentariam? Não se trata de decisões legais que variam de país para país, independente do Vaticano ser contra, a favor ou muito antes pelo contrário? Perguntei besteiras? Bom, na dúvida eu rezo. Porque acredito. Beijos pra vc.
Cê sabe que não - só não considera católico quem as pratica. Se a Igreja fosse a favor, o Latino teria plena razão: tudo ia virar bunda-lê-lê. São decisões das câmaras legislativas dos países que as têm, nas quais a Igreja faz a presão que pode - o curioso é que se a Igreja faz pressão, é conservadorismo ilegítimo; se vem a presão do outro lado, é lobby democrático...
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