Hoje.
Uma das quarenta vidraças que compõem o 21º andar reflete a tela do micro, enquanto digito, no escuro.
Há pouco, ainda podia ver o céu avermelhado, com nuvens negras passando em apressado desfile de fim-de-tarde. Agora, vejo as torres e as luzes da Paulista, distantes. O media player, de tudo o que trago no HD, escolheu a Sonata ao Luar.
Lá fora, horário de verão, o relógio do Itaú acusa que são mais de oito da noite, e faz 14 graus.
Também sinto, aqui dentro, um frio fora de época.
Há pouco, ainda podia ver o céu avermelhado, com nuvens negras passando em apressado desfile de fim-de-tarde. Agora, vejo as torres e as luzes da Paulista, distantes. O media player, de tudo o que trago no HD, escolheu a Sonata ao Luar.
Lá fora, horário de verão, o relógio do Itaú acusa que são mais de oito da noite, e faz 14 graus.
Também sinto, aqui dentro, um frio fora de época.
4 Comentários:
Aprendi que os frios fora de época, "a" música, "o" perfume, são viagens às vezes doridas, mas intensas.
Avisam que estamos vivos.
Oi mauro!
Hoje é dia de desejar a você muitas felicidades, todas!
um beijo
sabe que este é o terceiro de uma seqüência de belos posts?
abraço, witty gentleman
Meninas, olá. E obrigado, obrigado.
Rodrigo, agradeço as visitas e o exagerado elogio. Blogues, contudo - e especialmente o meu - dão razão a você-sabe-quem: "nous pardonnons souvent à ceux qui nous ennuient, mais nous ne pouvouns pardonner à ceux que nous ennuyons"
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