Porgy & Bess.
Em 30 de setembro de 1935, Boston assistiu à premiére de “Porgy and Bess” . Escrita por George Gershiwn a partir de uma história de Dorothy e DuBose Heyward, “Porgy and Bess” é uma ópera folk, que já foi levada, até, ao Scala – aliás, foi a primeira ópera escrita por um americano a chegar lá.
Como toda (boa) ópera, trata de vida e morte, desespero e amor – mais especificamente o amor de Porgy, um pobre aleijado de uma cidadezinha na Carolina do Sul, pela bela Bess, que é a mulher de um valentão local, preso por homicídio.
Pelas tantas, como o valentão vai em cana, Porgy acolhe Bess, que não tinha a quem recorrer. E, na volta daquele, vem o ponto alto da ópera, “I Loves You Porgy”. A música é de George, mas a letra é de Ira Gershwin (em co-autoria com os DuBose). Julgue por você, com a Nina Simone cantando:
I loves you, Porgy,
Don't let him take me
Don't let him handle me
And drive me mad
If you can keep me
I wanna stay here with you forever
And I'll be glad
Yes I loves you, Porgy,
Don't let him take me
Don't let him handle me
With his hot hands
If you can keep me
I wants to stay here with you forever
I've got my man
I loves you, Porgy,
Don't let him take me
Don't let him handle me
And drive me mad
If you can keep me
I wanna stay here with you forever
I've got my man
Someday I know he's coming to call me
He's going to handle me and hold me
So, it' going to be like dying, Porgy
When he calls me
But when he comes I know I'll have to go
I loves you, Porgy,
Don't let him take me
Honey, don't let him handle me and drive me mad
If you can keep me
I wanna stay here with you forever
I've got my man
Uma música dessa, claro que o Reverendo Brown queria cantar. Mas como ficava esquisito ele ficar falando que amava o Porgy, inventou sua própria história, e Porgy virou mulher. Aqui, a versão dele, maneiríssima.
Enjoy.
Como toda (boa) ópera, trata de vida e morte, desespero e amor – mais especificamente o amor de Porgy, um pobre aleijado de uma cidadezinha na Carolina do Sul, pela bela Bess, que é a mulher de um valentão local, preso por homicídio.
Pelas tantas, como o valentão vai em cana, Porgy acolhe Bess, que não tinha a quem recorrer. E, na volta daquele, vem o ponto alto da ópera, “I Loves You Porgy”. A música é de George, mas a letra é de Ira Gershwin (em co-autoria com os DuBose). Julgue por você, com a Nina Simone cantando:
I loves you, Porgy,
Don't let him take me
Don't let him handle me
And drive me mad
If you can keep me
I wanna stay here with you forever
And I'll be glad
Yes I loves you, Porgy,
Don't let him take me
Don't let him handle me
With his hot hands
If you can keep me
I wants to stay here with you forever
I've got my man
I loves you, Porgy,
Don't let him take me
Don't let him handle me
And drive me mad
If you can keep me
I wanna stay here with you forever
I've got my man
Someday I know he's coming to call me
He's going to handle me and hold me
So, it' going to be like dying, Porgy
When he calls me
But when he comes I know I'll have to go
I loves you, Porgy,
Don't let him take me
Honey, don't let him handle me and drive me mad
If you can keep me
I wanna stay here with you forever
I've got my man
Uma música dessa, claro que o Reverendo Brown queria cantar. Mas como ficava esquisito ele ficar falando que amava o Porgy, inventou sua própria história, e Porgy virou mulher. Aqui, a versão dele, maneiríssima.
Enjoy.
6 Comentários:
O caso dos irmaos Gershiwn é irônico...
Os autores das mais tradicionais canções americanas não são americanos natos.
Coisas que só a música/arte pode produzir.
Estou certo?
Ass. Carlos Henrique
Ô, Carlão.
Até onde eu sei, George e Ira nasceram em Noviorque, filhos de judeus saídos da Rússia.
De qualquer modo, não deixa de ser admirável o talento que tinham - Porgy&Bess é uma ópera "genuinamente" negra e parece que, nas disposições testamentárias do George, ficou dito que não pode, jamais, ser interpretada por ator branco.
Abraços,
Mauro
Dr. MC:
Só para variar um pouco eu me expresso mal.
Na verdade, quando disse "não são americanos natos" queria, justamente, me referir a esse aspecto de serem filhos de judeus russos.
De qualquer forma, a versão de Porgy & Bess com o Louis Armstrong e a Ella Fitzgerald é um desbunde.
Ainda sobre o tema de compositores "quase" americanos, o caso do Irving Berlin também é emblemático. Salvo engano, o autor de Cheek to Cheek também é filho de judeus. O engracado é que praticamente metade das grandes canções americanas são compostas pelo Berlin.
A outra metade é de autoria do Harry James, irmãos Dorsey, Benny Goodman, Glenn Miller, etc.
Abraços!
Carlos Henrique
nina simone cantando I loves you Porgy é realmente ótimo. e ela também era excelente. pena que gravou umas bobagens, mas num standard assim ela se sai muito bem.
boa lembrança, mauro!
Eu sou fã incondicional dos Gershwin, e de Porgy & Bess, e de ópera, Maurô, mas confesso que cheguei à ópera de Catfish Row pela via do jazz -primeiro Miles, depois Ella e Louis. Só fui ver "como ópera" depois de muito tempo. E, quando assisti, fui acometido de momento juvenil, na cena em que Crown surra Porgy, que na montagem a que assisti tomava a forma de umas bicas no carrinho em que Porgy se arrasta. E eu pensando "manhê, ele tá chutando o carrinho do aleijado". Miló só ouvir. ;-)
Oi, Filtê. É, Porgy é ópera para tough guys. O "filme" com o Poitier também não é para qualquer estômago, não...
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