A Senhora do Intestino.
É razoavelmente aceito, entre os bem-pensantes, que as novelas de TV (e sobretudo as da Globo) são uma grande porcaria, com muito pouca utilidade. Sua linha narrativa repetitiva vicia o pensamento na papinha pronta, exigindo apenas deglutição, nenhuma mastigação. E, além disso, enfiam-se na massa informe que se engole sem pensar, além do merchandising covarde, valores que os autores, os editores, os produtores, seja lá quem for, querem que sejam absorvidos. E tome sapatões bonitinhas, viados bem-resolvidos, comunistas desprendidos, contraventores robinhudescos, adúlteros justificados...
Isso tudo, até entendo. O que não me passa pela moela é que certos caras, bem postos na mídia, que poderiam botar avisos sobre esse lixo tóxico, se põem a fazer análise lítero-sociológicas como esta.
É um saco. E o crítico, que eu tinha em alto conceito, vira uma tia tricoteira, babando pelo próximo capítulo.
2 Comentários:
É triste, Mauro, mas a novela das oito continua sendo vendida como o assunto cultural mais relevante do Bananão. Saudações.
Fran: pior - de todo o Bananil!
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