quinta-feira, março 10

Estrambótico da Silva Jr.

Vi num outro blog uma discussão sobre nomes esdrúxulos de pessoas. Sempre lembro, nessas horas, de uma senhora chamada Jaffa Lei, que meu pai jura que é de verdade. Quantas vezes, deus-do-céu, essa moça não teve que repetir o nome e pausar, muito: Jaffa (três minutos) Lei. E diz que o pai dela só não pôs o nome de Contra, na outra filha, porque o escrivão não deixou – provavelmente porque era contra a lei.

Por falar em escrivão, dizem que o Millôr era pra chamar Milton, mas o escrivão (que, na época, escrevia à mão) exagerou nos floreios, cortou o mais para a frente, em cima do ô, e fez um n parecido com r. E, pronto: estava criado mais um nome nacional.

Mas tem mesmo um povo que abusa: no dia em que fui registrar o Matheus (era prá ser Dante, era prá ser Dante!), tinha um cara discutindo com o escrivão – queria, porque queria, registrar o filho como Speed Racer...
Um aluno da minha mãe, pior que isso, chama Letisgo. Ela perguntou, à que pariu a criatura, da onde sacou a pérola e ela, com ares de sabida: “É inglês. Pronuncia-se let’s go...”


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