Estrambótico da Silva Jr.
Vi num outro blog uma discussão sobre nomes esdrúxulos de pessoas. Sempre lembro, nessas horas, de uma senhora chamada Jaffa Lei, que meu pai jura que é de verdade. Quantas vezes, deus-do-céu, essa moça não teve que repetir o nome e pausar, muito: Jaffa (três minutos) Lei. E diz que o pai dela só não pôs o nome de Contra, na outra filha, porque o escrivão não deixou – provavelmente porque era contra a lei.
Por falar em escrivão, dizem que o Millôr era pra chamar Milton, mas o escrivão (que, na época, escrevia à mão) exagerou nos floreios, cortou o tê mais para a frente, em cima do ô, e fez um n parecido com r. E, pronto: estava criado mais um nome nacional.
Mas tem mesmo um povo que abusa: no dia em que fui registrar o Matheus (era prá ser Dante, era prá ser Dante!), tinha um cara discutindo com o escrivão – queria, porque queria, registrar o filho como Speed Racer...
Um aluno da minha mãe, pior que isso, chama Letisgo. Ela perguntou, à que pariu a criatura, da onde sacou a pérola e ela, com ares de sabida: “É inglês. Pronuncia-se let’s go...”
Por falar em escrivão, dizem que o Millôr era pra chamar Milton, mas o escrivão (que, na época, escrevia à mão) exagerou nos floreios, cortou o tê mais para a frente, em cima do ô, e fez um n parecido com r. E, pronto: estava criado mais um nome nacional.
Mas tem mesmo um povo que abusa: no dia em que fui registrar o Matheus (era prá ser Dante, era prá ser Dante!), tinha um cara discutindo com o escrivão – queria, porque queria, registrar o filho como Speed Racer...
Um aluno da minha mãe, pior que isso, chama Letisgo. Ela perguntou, à que pariu a criatura, da onde sacou a pérola e ela, com ares de sabida: “É inglês. Pronuncia-se let’s go...”
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