Dona Elenilda.
Escrevi esta história por uma razão especial, que me perseguiu durante algum tempo: tenho uma certa fixação com o verbo “escandir” e precisava usá-lo, de um jeito ou de outro.
Para que não tenham que ficar procurando pelo blogue, e ler de trás para frente, boto o texto todo, de uma vez, aqui. Fiz algumas correções.
Gostaria que os que tiverem paciência de ir até o fim, criticassem, mesmo, nos comentários.
Espero que tenham ótima festa de fim-de-ano e que 2006 traga respostas. Pelo menos algumas.
(Ah, em tempo: fatos e personagens são fictícios. Qualquer coincidência será meramente budista. )
AVISO AOS NAVEGANTES.
Cedi os direitos autorais da Donelenilda. Tiro-a do ar, portanto.
Estará nas livrarias.
Procurem por "Visões de São Paulo", organizado por Richard Diegues.
Desculpem, e obrigado.
14 Comentários:
Oi, MMe. Roma. Que honra tê-la por estas humildes paragens. Gostei dos comentários "just-in-time". De fato, ficou um pouco noir, não é? Muito Dashiell Hammet na adolescência dá nisso. Não tenho um 22, não. Mas pesquisei na internet, antes - tem um, marca North American, que vendem como "el mas pequeño del mundo" (veja aqui: http://www.fullaventura.com/sitios/explorer/explorer22.asp), o que, se devolve a verossimilhança ao texto, depõem contra o volume nas calças. Mas, enfim...
Mauro,
O fim da história foi inesperado, e agradavelmente inesperado -pelo menos para os leitores; para o narrador, bem menos (rs). Eu gostei de saber que você a escreveu motivado por uma obsessão por uma palavra. Também tenho as minhas, e a maior delas é pela palavra pusilânime. Pelo menos conscientemente, não por motivos autobiográficos
PS: Com a dona Elenilda, você criou uma personagem que é um dos gigantes da literatura brasileira (foi fraco, eu sei, mas tente entender: estou trabalhando no primeiro dia do ano). Um abraço, e que suas obsessões façam surgir outras histórias como essa
Oi, Dom Matamoros. Então peguei-o no velho truque do narrador-assassino, hein? Se vale de consolo, nesta altura também estou no escritório... Bom 2006!
honra porque? gostou dos comentarios dela? "cresceu mas não se agigantou seguinto o normal dos organismos vivos" é a observação mais idiota sobre um personagem que eu já li na minha vida. socorro...
Sharon, já não basta a Palestina, agora pretendes criar encrencas com Roma?
Para que a Dona Elenilda fosse um personagem, teria que haver literatura, o que, sem falsa modéstia, não é o caso. Logo, qualquer comentário sobre ela, para mim, é complimentary.
Por favor, não transforme este modesto bloguinho (que se honra, sim, com cada visitante que perde tempo com ele) na faixa de Gaza!
Tadinha da Donelenilda. E ela queria mesmo era só adoçar um pouco a vida - a dela e a do patrão. E foi tudo pro espaço. Escandiram-se cada uma das sílabas do açúcar, e, com elas, foi também a coitada. Não esperava esse impulso assassino do advogado. Acho bom eu tomar mais cuidado. Quanto ao Dom Matamouros, não posso deixar de observar que acabou de perder a chance e teria usado o adjetivo no próprio comentário. Abraços!
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Cássio, é bom tomar cuidado, mesmo: se ajoelhar por perto, leva bala. Vem não!
Ajoelhar é coisa de sacristão. Comigo, não há perigo disso. Eu só ajoelho para pegar moedinhas no chão, e olhe lá - de 10 para baixo, até ignoro (fica pro santo).
Cássio, com isso você confessa ateísmo: uma religião obriga a genuflexão; a outra, que se abaixe até para um centavo...
ah maurinho,
não exagere... nem meu comentário foi tão bombástico, nem a "organisma viva merece tanta guerra:". Disse que ela fez um comentário idiota e. cada vez que releio, reitero minha impressão.
ora bolas...
Easy there, Sharon Stone! Mais um pouco e cê vai começar a cruzar as pernas daquele jeito, e este aqui é um bloguinho de família, pô.
Puxa vida, eu de férias e Donelenilda causando frisson por aqui!
Tudo pelo seu 22...
"ar bonachao"
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