sábado, junho 4

El Escribidor.

Cara batuta é o Vargas Llosa.

Pouco do que ele fez, acabou no cinema - o último que tentaram fazer, Pantelão e as Visitadoras, saiu parecendo especial da Sala Vip.

E fora esse livro (que é delicioso, de se ler de joelhos, como dizem os gastrônomos mais masoquistas), outro muito, muito bom é o Tia Júlia e o Escrevinhador, semi-autobiográfico - ele, aos dezoito, argolou-se com sua tia, Julia Urquidi, para consternação geral.

Pouca gente escreve com o humor e com a graça dele, naquela época (ultimamente, tem querido ficar sério e histórico. O Paraíso na Outra Esquina, vale pela metade - a história do Gauguin parace contada por um Irving Stone bêbado, mas a da Flora Tristán, só interessa a quem é literalmente do Peru).

Está anos-luz à frente do seu nemesis latrino-americano, o sargento García Márques. Mas é muito menos lido. E ainda tem um filho que é co-autor do Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano. Certamente, nem ele, nem o filho, serão convidados para a FLIP...

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

li tudo... tia julia mora na minha cabeceira... o FLIP tambem nunca me convidou. Llosa e eu temos algo em comum. Um leitor, duas ausências...

6.6.05  

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