A Salvação pelo Luftal.
Domingo foi o “Dia Mundial Sem Carne”. De um Garibaldo barbado, numa das esquinas da Paulista, recebi um panfleto de um grupo de vegetarianos, que exorta a evitarmos o consumo da carne. Estes, os argumentos:
“Faça isso pela fome mundial!
A maior parte dos grãos e da soja produzidos hoje no planeta destina-se à produção de rações utilizadas na engorda dos animais de corte. Se estes grãos fossem usados diretamente na alimentação humana, haveria comida mais do que suficiente para todas pessoas do mundo. Parece utopia, mas não é: acabar com a fome é possível!
Faça isso pelo meio ambiente!
Você sabia que florestas inteiras são devastadas para darem lugar a pastos? E que a emissão de gás metano, expelido pelo gado bovino, é uma das principais causas de poluição do ar e destruição da camada de ozônio? Pense nisso!”
Pensei nisso e achei esquisitos os argumentos: afinal, carne também mata a fome e o plantio de soja também derruba florestas (raios, está acabado, até, com o Pantanal). Comecei a ver aí o dedo da Monsanto, da Bunge ou da Cargill.
Mas, em seguida, tudo fez sentido: os gados comem grãos e soltam puns que acabarão conosco. Por isso, temos que deixar de comer o gado e passar a comer o que eles comem. O gado morrerá de fome, e aí, os nossos puns é que serão fatais.
Voltaremos, enfim, ao canibalismo, agora justificado: como-o, porque peida!
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