João Paulo II.
Como estudava em colégio de Salesianas, em 1978, tive dois feriados – um, quando faleceu o Papa Paulo VI; outro quando, pouco tempo depois, morreu João Paulo I. A figura do falante polonês sempre foi agradável – mas, para mim, nunca muito mais do que isso. No Brasil, esteve muito pouco, menos do que eu julgava necessário. Os católicos de cá ficaram um pouco órfãos, nestas duas últimas dúzias de anos.
De qualquer modo o livro dele, apesar das críticas desmedidas que sofreu, pareceu-me bastante útil para compreendê-lo melhor. Em boa parte, o Papa defende, simplesmente, a bondade como valor humano. Pode parecer bobagem, mas não é: hoje, só concebemos que se faça um bem a outra pessoa se o agente também se beneficiar. Altruísmo soa falso; bondade pura parece burrice. Talvez se o Papa tivesse estado aqui mais vezes, enquanto tinha boa saúde, pudesse empurrar um pouco mais dessas suas idéias subversivas.
De qualquer modo o livro dele, apesar das críticas desmedidas que sofreu, pareceu-me bastante útil para compreendê-lo melhor. Em boa parte, o Papa defende, simplesmente, a bondade como valor humano. Pode parecer bobagem, mas não é: hoje, só concebemos que se faça um bem a outra pessoa se o agente também se beneficiar. Altruísmo soa falso; bondade pura parece burrice. Talvez se o Papa tivesse estado aqui mais vezes, enquanto tinha boa saúde, pudesse empurrar um pouco mais dessas suas idéias subversivas.
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